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Esquadrias de Segurança

A abundância da madeira na região amazônica é um dos motivos da sua tradicional e marcante presença nas edificações locais. Historicamente utilizada em todas as partes da obra, das fundações à cobertura, de maneira gradativa a madeira vem sendo substituída por outros materiais mais duráveis e de custo mais baixo, sendo ainda encontrada, com mais frequência, nas estruturas de sustentação das coberturas e na composição das esquadrias.

O uso da madeira para o fechamento dos vãos deve-se não só à maior flexibilidade de soluções de controle de luz e ventos por ela permitida como também por uma questão cultural, que permite a continuidade da tradição das portas e janelas feitas desse material nativo. Entretanto, a crescente necessidade de segurança pessoal está fazendo com que a utilização das esquadrias em madeira seja, na grande maioria dos casos, acompanhadas de grades metálicas que, quer instaladas pela face interna quer pela face externa dos vãos, acabam por mascarar o tradicional aspecto local dos seus fechamentos.

Diante desse problema buscou-se o desenvolvimento de uma esquadria que resolvesse satisfatoriamente a questão daquela segurança procurando-se resgatar a tradição construtiva em questão. A esquadria proposta compõe-se de um "esqueleto" metálico revestido com madeira pelas duas faces, fixado diretamente na alvenaria por meio de parafusos e buchas. As fechaduras, trincos, cremonas, enfim, todas as ferragens são instaladas normalmente na parte da madeira, com exceção das dobradiças, as quais fazem parte da estrutura do "esqueleto". A segurança está na utilização de cadeados prendendo uma folha a outra da esquadria através de suportes oriundos de sua parte metálica.

Esse princípio possibilita a criação de inúmeros desenhos e composições, podendo ser utilizado para portas, janelas, balancins, etc. Por outro lado, ao evitar o aspecto pesado que o ferro não trabalhado artisticamente proporciona ao olhar, ressalta-se a beleza natural da vastíssima pluralidade de madeira da floresta amazônica (260 milhões de hectares), a qual produz cerca de 2.300 espécies vegetais.


Residência Walter Arbage
Estrutura da porta


Residência Walter Arbage
Porta pronta


Residência Alda Bernardino
Estrutura da porta


Residência Nicolau Crispino
Esquadria pronta


Residência Nicolau Crispino
Estrutura da Esquadria


Residência Walter Arbage
Porta


Residência Walter Arbage
Janela


Residência Alda Bernardino
Porta pronta


 

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